Sentei-me no táxi com o sentimento de dever e horário cumprido.
Comecei a comer os morangos distraidamente, a música não sei se já tinha começado à muito, mas veio de encontro ao meu ritmo. A luz, o trânsito, as lojinhas ultra especializadas, mas que no seu todo fazem um mundo de variedades, o sabor ácido e doce dos morangos e a voz dela...
Entrei numa realidade melhor enquanto aproveitava aquele sol único e este cheiro tão suis generis.
Quanto mais tempo fora passo além fronteiras melhor Lisboa me sabe.
Por um motivo ou outro, por uma coincidência agradável a voz da Carminho está associada a este prazer de chegar a casa!